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Airton Português se emociona na Festança de Vila Bela 6q40q
Os festejos de São Benedito e a Dança do Congo em Vila Bela de Santíssima Trindade (520 km de Cuiabá) foram marcados pela forte participação popular. Na praça em frente à igreja do município, ao menos 800 pessoas participaram da Festança, nesta segunda-feira (16), que é a data mais alta das comemorações. 5z3316
O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, e o 3º secretário da Mesa, Airton Português (ambos do PSD) e o deputado federal Roberto Dorner, também do mesmo partido, prestigiaram a festa e até participaram da Dança do Chorado. 3b2t4f
Os parlamentares foram tirados pelas senhoras que integravam a Dança do Chorado e mostraram que entendem do assunto. “Eu fiquei honrado de ter participado da festa de forma direta. Esse é um dos espetáculos de fé religiosa que me deixa emocionado”, afirmou o deputado. 2j6h2v
O deputado destinou R$ 20 mil em emenda parlamentar para a realização da festa em 2012. Depois da Festança, o deputado viajou para Pontes e Lacerda e Jauru, onde participou de reuniões políticas. 6q1e2v
A Festança de Vila Bela da Santíssima Trindade atrai todos os anos visitantes de diversas regiões do Estado. A dona de casa Silvia Reis da Silva mora em Cáceres e faz questão de todos os anos participar dos festejos. “Aqui a fé religiosa e a história se misturam e é um momento de alegria e religiosidade”, disse 4h5w1
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Dois dos momentos mais marcantes da festa, em Vila Bela, são a Dança do Chorado e a Dança do Congo. Ambas remetem à presença marcante dos escravos, trazidos da África, para desenvolver a economia das novas terras portuguesas, há quase trezentos anos. 6b4044
A Dança do Chorado é executada somente por mulheres (de várias idades). Numa demonstração de graça e habilidade, elas requebram, equilibrando garrafas de bebidas sobre a cabeça. Conta a história que essa era uma estratégia que as negras escravas usavam para fazer com que os senhores de engenho e os feitores relaxassem as penas aplicadas aos homens, no tronco. 4j64
A Dança do Congo (que empresta nome às festividades) faz alusão a histórias ainda mais antigas. Ela encena o que seria uma batalha travada entre reinos distintos dos povos africanos, pela mão de uma princesa negra. Um Embaixador de um reino estrangeiro é enviado para pedir a mão da princesa ao Rei do Congo. A negativa do rei inicia uma guerra, retratada, artisticamente, por homens vestindo roupas coloridas e portando espadas de madeira. A luta se desenrola pelas ruas da cidade, movida ao ritmo de bumbo, ganzá e cavaquinho, e “esquentada” ao sabor do kanjinjim, bebida típica de Vila Bela, feita à base de cachaça, gengibre, canela, cravo e mel. 4n103j
Fonte: Airtonportuguês