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SEM PROGRESSO? – A estagnação materializada como rotina 2p5k5u

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FONTE

Decorridos 10,48% do mandato dos gestores municipais eleitos para governar os municípios,   o que de fato foi entregue à população nos primeiros cinco meses de 2025?

por – Sebastião Amorim – Se não há  progresso no país ou em uma região o êxodo da juventude pode ocorrer ao mesmo tempo em que a população que permanece no local, se vê sem perspectiva e, muitas vezes, opta pelo silêncio  ensurdecedor, no lugar de gritar para acordar os gestores.

NAÇÃO DE OVELHAS?

No âmbito federal, lá se vai praticamente dois anos e meio de mandato, ao o que a nível regional, ados cinco meses do ano 2025 pouco ou quase nada mudou em nossas Cidades.

Decorridos 10,48% do mandato dos gestores municipais eleitos para governar os municípios,   o que de fato foi entregue à população nos primeiros cinco meses de 2025? Para muitos cidadãos, a resposta é simples — nada. Há ruas que  seguem sem asfalto, a rede de esgoto continua como há 20 anos ados, a saúde pública permanece ineficaz, principalmente na prevenção, e os problemas se acumulam. Enquanto isso, boa parte da população se mantém inerte, entretida por eventos e palanques da política que prefere os aplausos às ações.

A apatia popular — ou a tolerância inconsciente — transforma o cidadão em cúmplice de sua própria realidade. Ao não fiscalizar, ao não cobrar, ao continuar elegendo os mesmos gestores ineficientes, a população age como ovelhas: calmas, ivas e obedientes, mesmo diante do caos urbano. Entendidos no assunto , explicam que  quase sempre, a origem do problema político quase sempre está na base, no eleitorado.

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ENTRETIDOS E MANIPULADOS?

A velha máxima, "na terra de cego, quem tem um olho é rei" nunca fez tanto sentido. Enquanto  podem existir bairros carentes do mínimo em infraestrutura e dignidade, eventos de entretenimentos tomam o centro da atenção pública: réplicas de animais pré-historicos, shows, encenações religiosas fora de época, parecem dimensionados para funcionar no imaginário da população, como cortinas de fumaça que tentam disfarçar a ineficiência da gestão e manter a população anestesiada.

O EXEMPLO DE MANAÍRA

Mas nem todos se mantêm calados. No último sábado, 17 de maio, o projeto “Ouvidoria Itinerante” do Ministério Público do Estado de Mato Grosso esteve no bairro Manaíra, em Várzea Grande, para ouvir moradores cansados de esperar. Com quase 30 anos de existência, a comunidade convive com ruas intransitáveis — 80% sem pavimentação — esgoto a céu aberto, matagal, lixo acumulado e iluminação precária. O transporte coletivo, outro drama, só atende a avenida principal.

Moradores afirmam que se sentem abandonados pelo poder público. A presença do Ministério Público foi vista como um sopro de esperança, mas também um lembrete da ausência do Estado nas periferias.

RECADO DADO

Enquanto os gestores públicos seguem no conforto de seus gabinetes, muitos cidadãos ainda preferem o silêncio à cobrança, a omissão à ação. Mas é preciso lembrar: um político só permanece na zona de conforto porque o povo permite. Quem não cobra, consente. E quem consente, sofre.
 cidade que queremos começa com o cidadão que exige. Até lá, seguimos — satisfeitos como ovelhas, permanecendo sem as vias do progresso, de tal forma que a estagnação se materializa como rotina ;

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