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REUNIÃO DISCUTIU CONSTRUÇÃO DE CASA DE VELÓRIO EM ARAPUTANGA 33l6m
O vereador Célio Roberto Francisco Alves convidou diversos segmentos da sociedade araputanguense com objetivo de discutir formas para construir a casa de velório em Araputanga.
Promessa de campanha, o vereador Célio encaminhou indicação ao Executivo Municipal que inclusive já colocou no orçamento em 2010, mas de acordo com Célio não há verbas disponíveis para a construção desejada.
Dois anos e sete meses depois de tomar posse no mandato o vereador promoveu a reunião para discutir e encontrar formas para realizar a construção ainda que tenha de ir em busca de doações da sociedade civil.
Participaram com Célio, os vereadores Valdemir Correia de Melo - Paulo Abrao - Tony Mamedes e, o lídero do prefeito, Shiguemitu Sato. No plenário da Câmara estavam:
Emerson Benvenutti (ex-vereador) pastores – as professoras – Joana Darc Xavier, - Alice Bernadete P. Merino e ainda, o jovens Derivaldo, Maisa da Foto Silva - Emerson do Juba - Cristiane e Sebastiao Amorim, Vanusa e Neiva Xavier – Rezende Macedo Teixeira e Esposa Cleuzinha, Beto do Zé do Gezo, entre outros.
Alice Bernadete P. Merino, uma das mais tenazes defensoras da construção da Casa de Velório em nossa cidade fez uso da palavra abrir a reunião e afirmou “Só quem já perdeu alguém na família e não dispõe do espaço adequado sabe o sofrimento que é velar um parente em casa”. Merino é professora universitária e advogada e parte do princípio de que todos devem fazer um esforço para a realizar a construção pretendida. O local já existe em municípios vizinhos como Mirassol D’ Oeste, Quatro Marcos, Figueirópolis D’ Oeste e Pontes e Lacerda.
Em Araputanga circulam informações as funerárias construirão locais apropriados para velório, mas, trata se de espaço particular e os custos são altos, por exemplo, em Pontes e Lacerda quem já precisou do serviço pagou um salário mínimo por três horas de velório outros informam que para fazer o velório completo na cidade em questão, o valor chega a dois salários, algo em torno de R$1.100,00 Reais.
Há quem defenda que chegou a hora da população parar de ar por situações constrangedoras no ato de um velório. Os defensores da construção entendem que ter a casa de velório é, inclusive, uma questão de saúde publica.
DIFICULDADES PARA VELAR
Dois casos de menores que falecerem nos últimos cinco anos, em Araputanga, foram citados como exemplos que constrageram as famílias. Esses menores teriam falecido em razão de acidentes e teriam sofrido mutilações nos corpos por causa da violência dos acidentes (os nomes foram omitidos na reunião, em respeito às famílias) e, houve sérias dificuldades para que os familiares conseguissem um local adequado para velar.
Outro caso de repercussão foi o velório do professor Donizete Coelho que aconteceu na quadra da Escola João Sato. Muito conhecido e querido em nossa cidade, a casa do professor não dispunha de espaço adequado para receber a multidão de amigos, alunos, professores e ex-colegas de trabalho por onde ou.
Uma pergunta intrigante fora levantada pela professora Joana Darc. O povo pode se unir para construir a casa de velório, mas quem manterá essa casa? Como resposta, Darc declarou que é justa a participação do poder público com boa parte do valor e não apenas com o terreno.
Presente à reunião, o pastor da Igreja Presbiteriana pediu mais informações sobre o assunto questionando também, o por que a reunião não assumiu o status de audiência pública. O vereador Célio Roberto contextualizou a questão apresentando inclusive o projeto orçado em 159 mil Reais. Explicou ainda que a construção cabe ao Executivo.
PRIORIDADES
O vereador Paulo Abrão enfatizou que houve prioridade ao encaminhar recursos para a festa do rodeio e lamentou a razão pela qual o Executivo não dá atenção também na construção da Casa de Velório que é do interesse coletivo.
Outro vereador que entrou de cheio a favor da questão foi Tony Mamedes que disse ser de grande relevância a criação da Comissão para a construção, porém, enquanto cidadão declarou que é contra a sociedade disponibilizar recursos financeiros para a construção porque o valor está no orçamento da Prefeitura, já foi votado e aprovado na Câmara Municipal.
O projeto está alocado na Secretaria de Ação Social, disse Célio Roberto, declarando ainda que o assunto já foi discutido em reunião com mais de uma centena de pessoas. Célio disse que o que falta para a construção é colocar o assunto como prioridade.
Shiguemitu Sato enfatizou que a casa de velório é para todo mundo e que fica “arara de raiva” quando vai à uma cidade que tem coisas que poderiam existir também na nossa, mas, que não existe. O líder do prefeito declarou que o local a ser construído será adequado para todos, mas, como líder alertou a questão dos percentuais constitucionais que o Executivo tem de aplicar e defende que o Executivo reuna todos para explicar a situação.
Por fim, o ex-vereador Emerson Benvenutti sugeriu um abaixo assinado e disse que já conversou com o prefeito que afirma não ter a dotação. Benvenutti declarou que do jeito que as coisas andam em Araputanga, não vai sair nada e que é necessária pressão política, alertando ainda, que é preciso ouvir o Ministério Publico porque essa é uma questão coletiva e portanto de interesse publico.
Ficou decidido que uma Comissão, sentará com o Prefeito Municipal, nesta segunda-feira, 29 de agosto, às 08h00min para tratar a questão. A reunião encerrou-se às 21h04min.