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EDITORIAL: Araputanga, o caldeirão ardente onde ninguém escapa 44452l
Quem não se lembra? No palanque de campanha, o grupo político que assomou ao poder em janeiro/2013, oferecia o “céu” para o povo de Araputanga. 33 meses depois o mesmo povo colhe o resultado daquelas promessas; na cidade falta tudo, água, iluminação pública, a coleta de lixo é irregular, na Saúde o medicamento é escasso, parte das calçadas estão ocupadas e, finalmente, as portas da Prefeitura foram e permanecerão fechadas por mais de 30 dias, conforme o Decreto 43/2015; estamos em uma espécie de inferno, dentro de um caldeirão ardente, do qual nenhum cidadão, foge ou escapa. 526o2u
A “DIVINA” COMÉDIA o4sc
No estado, não se tem notícia de condições políticas como a nossa. Pelo menos entre os empossados em janeiro/2013. Araputanga realmente é um caso à parte. Do ponto de vista istrativo o povo percebe a figura do caos em funcionamento. Para os eruditos, a figura mais apropriada que descreve o que ocorre, no campo político-istrativo municipal pode ser traduzido pela ideia da Justiça infernal, abordada no Canto 11.5 da Divina Comédia, de Dante Alighieri; certamente a malícia, a incontinência e a bestialidade podem ter sido usadas contra o povo humilde que acreditou no que ouviu no palanque da política. 2h6s2v
A GESTÃO SE ARRASTA 2r4h6b
Aparentemente refém do descaso, Araputanga é uma cidade de dois prefeitos, no mesmo mandato e, na mesma gestão. Se tal fato fosse na Igreja de Roma, seriam Papa e antipapa: o primeiro gestor, retirado do cargo, continua a receber o salário regularmente, mas, já não tem prefeitura para trabalhar, porque está afastado por liminar da Justiça; o segundo, que recebeu o poder de forma inesperada, percebeu a fila dos credores querendo receber as dívidas. Estas, estão aumentando seu valor, de dois para quatro, talvez (quem sabe?), dez milhões de reais e, ‘assustado’, o prefeito em exercício fechou as portas da Casa, porque depois de mais de trinta dias no cargo, ainda não conseguiu mensurar o real tamanho das dívidas da Prefeitura. 1q2l5u
NO CALDEIRÃO DA CONFUSÃO t1b3t
A população grita “água, remédios, ambulância, ruas, iluminação, gestão...” a falta de unificação política, isto é, o desgoverno municipal, ocorre por supostas acusações de corrupção. Nos bairros, os mais afoitos tapam buracos e vão governando por conta própria; surgem os grupos, os vestidos de palhaço, os banners, as faixas e, para desmoralização geral, membro do grupo “Amigos de Araputanga” aram a distribuir pedaços de pizza durante a Sessão, na Câmara Municipal. 4b1xa
É fácil concluir que a cidade se tornou um caldeirão de confusão, que ardentemente ferve, alimentado pelas mais diversas formas de suspeitas que o povo quer ver, investigadas. 35z27
PESQUISA 101y2x
O levantamento IKGM feito no município entre julho e setembro/2015 constatou a reprovação da classe política no poder. Em outro sistema de representação, há muito tempo, esses políticos eleitos e que insistem em dizer que nos representam, já teriam perdido a cadeira que ainda ocupam. 1t24z
OS NÚMEROS NÃO MENTEM 633v4a
Se no cenário nacional as pesquisas de opinião indicam que a presidente Dilma Roussef está apenas com 7% de aceitação, os políticos de Araputanga caminham para alcançar e terem seus índices de aprovação ainda mais baixos, que o minguado índice de Dilma. 3i2p1t
REJEIÇÃO 87,5% 555r5p
Na pesquisa, os percentuais IKGM para a gestão de Araputanga, apontaram 6,7% para Não soube ou não respondeu, 61,10% para governo municipal péssimo e, 19,7% indicando a gestão como ruim; somados a opinião cristaliza em 87,5% de reprovação. 81c1s
Quem está no poder que fique atento, porque esses percentuais de indignação parecem estar transbordando do Executivo e tem tudo para “inundar” de rejeição, também, o grupo de vereadores que recebeu, na noite de ontem (28), durante a Sessão, nove pizzas no Legislativo araputanguense. 4w2e3q
POR QUE NÃO INVESTIGARAM? 2p2628
Os sintomas para a rejeição são claros e, só aumentam; a suspensão do atendimento na sede da Prefeitura pode estar entre os motivos que levou à distribuição de pizza durante a Sessão Ordinária da Câmara, ao púbico que assistia a Sessão e, também, aos vereadores, que pouco ou nada investigaram. 376g1z
ESTÁGIOS 40x56
Se a Divina Comédia é dividida em três partes, a população araputanguense faz de tudo para escapar do inferno astral experimentado dia a dia, na falta de serviços básicos. Não há dúvida, em solo da antiga Gleba Paixão, um grupo já experimentou o purgatório comediano, onde o avarento supervalorizou o dinheiro e, o pródigo o desperdiçou. 3m1d3x
No conjunto a população não espera o paraíso, mas, ainda é possível voltar a viver bons tempos como outrora, porém, a escolha terá de ser sábia, quando o tempo descortinar a hora e a vez da urna; chega, não há mais margens para erros. 161j4s