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Juíza afasta prefeito de Barra do Bugres s1m1c

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            Determinado o afastamento do prefeito municipal de Barra do Bugres, Wilson lino de Oliveira e outras cinco pessoas. A decisão é de sexta-feira, dia 16 de dezembro, proferida pela Juíza Dra Tatiane Colombo.

            O MPE aponta os acusados de participação nas fraudes na área de saúde. Além do afastamento, a Justiça também decretou a indisponibilidade dos bens dos requeridos. A ação proposta pelo MPE é resultado da 'Operação Saúde', realizada pela Polícia Federal em vários Estados do país, em maio deste ano. A investigação consistiu em interceptações telefônicas, quebras de sigilo, obtenção de imagens, entre outros meios investigatórios. “Uma outra ação também foi proposta contra membros da diretoria e funcionários da empresa Sulmedi Comércio de Produtos Hospitalares Ltda, envolvida no esquema das fraudes”, disse. 

          
 No julgamento de mérito da ação, o Ministério Público requer a condenação de todos os requeridos ao ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público no valor de R$ 176 mil, pagamento de multa civil, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios e incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente. 

           Na  “Operação Saúde”, deflagrada em parceria com a PF do Rio Grande do Sul e a Controladoria Geral da União, a Policia Federal cumpriu mandados na região de Cáceres. Ao todo, foram expedidos 64 mandados de prisão em sete estados. Houve atuação intensa da polícia nas cidades de Rio Branco, Vila Bela, Lambarí e, Mirassol D’ Oeste, entre outras. Em Araputanga pelo menos um helicóptero e viaturas da PF participaram da operação.  A Controladoria apresentou ordem judicial para busca de documentos na Prefeitura.  Os funcionários ficaram impedidos de entrar no setor de licitação enquanto o representante da Controladoria fazia a busca respaldado pela Justiça. Houve detenção de funcionário da área da saúde, em Araputanga, mas, até agora nada restou provado. 

          De acordo com as informações readas pela Controladoria-Geral da União (CGU), o esquema de fraudes desviava recursos destinados à aquisição de medicamentos, material hospitalar e outros insumos da área da saúde em municípios de vários estados.