O líder do PSD na Câmara, deputado Guilherme Campos (SP), afirmou hoje que o partido vai decidir, na próxima segunda-feira, a estratégia que adotará para garantir as vagas nas comissões permanentes da Casa. Ele não descarta a possibilidade de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). 324z6f
Guilherme Campos preferiu manter silêncio a respeito da estratégia do partido para a próxima reunião de líderes, marcada para quarta-feira (29). “Queremos que o parlamentar do PSD seja reconhecido na sua totalidade, e que o partido seja reconhecido na sua proporcionalidade.” 6d526b
Vagas em comissões
Na semana ada o presidente Marco Maia decidiu que a distribuição das vagas nas comissões é vinculada ao resultado das eleições e que, por isso, não cabe incluir o PSD no rateio, já que o partido não participou do último pleito. O PSD foi criado no ano ado, conta com 46 deputados em exercício, e reivindica a presidência de duas comissões temáticas. 206t4
Ao negar espaço ao PSD, Marco Maia justificou que o Regimento Interno da Câmara é claro ao expressar que “as alterações numéricas que venham a ocorrer nas bancadas dos partidos ou blocos parlamentares decorrentes de mudanças de filiação partidária não importarão em modificação na composição das comissões, cujo número de vagas de cada representação partidária será fixado pelo resultado final obtido nas eleições e permanecerá inalterado durante toda a legislatura”. 4w292i
Para Guilherme Campos, a regra do regimento foi criada em uma época em que havia troca-troca de partido. Ele lembrou, no entanto, que o STF já decidiu que mudança de filiação partidária quando há a criação de legenda não é considerada infidelidade partidária. Portanto, segundo ele, o regimento deve ser atualizado e os deputados do PSD devem ter o direito de exercer o mandato em sua plenitude. “Nosso argumento é que a questão da representatividade seja restabelecida pela criação do PSD. É uma situação inédita, inusitada, porém é fática e aconteceu dentro da legalidade. Não podemos itir que, por causa de uma falha regimental, o deputado do PSD não possa exercer o mandato na sua plenitudde. Ele não é um deputado de segunda categoria”, enfatizou o líder. 3q3u67
Fonte: Agência Câmara de Notícias 5w5v36
Reportagem – Jaciene Alves
Edição – Regina Céli Assumpção 2z756