Artigo 6y101c
Acusada de participação em morte de prefeito é denunciada por exercício ilegal da Medicina 4u3v6j
Por – Clênia Goreth
Após ter sido denunciada pelo Ministério Público do Estado de Mato
Grosso pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento
falso, por ter apresentado certificado irregular de conclusão de
residência médica na especialidade de pediatria, no Hospital Municipal
André Maggi, no municipio de Colniza, uma nova denúncia foi oferecida nesta sexta-feira
(9) contra Yana Fois Coelho Alvarenga. Desta vez, ela deve responder pelo crime
de exercício ilegal da Medicina.
A acusada, que também foi denunciada por participação na morte do
ex-prefeito da cidade, Esvandir Antônio Mendes, conhecido como “Vando”,
encontra-se recolhida na Penitenciária Ana Maria do Couto May, em Cuiabá. De
acordo com a nova denúncia do MPE, Yana Fois Coelho Alvarenga exercia a
profissão de médica sem autorização legal.
Foi apurado que, entre os anos de 2006 a 2007, a denunciada usou
documento público falso para obter a transferência do curso de Medicina
oferecido pelo InstitutoTocantinense Presidente Antônio Carlos Ltda para a
Universidade de Iguaçu (UNIG), no Estado do Rio de Janeiro.
Durante as investigações, o MPE teve o a ofícios expedidos pelo
Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Ltda, em julho de 2007,
informando à Universidade de Iguaçu (UNIG) que os documentos utilizados pela
referida acadêmica para efetivar a transferência foram adulterados
grosseiramente. Além de ter sido reprovada em quase todas as disciplinas do
curso, consta na denúncia que ela havia desistido da graduação antes de
se transferir para o Estado do Rio de Janeiro.
Ainda, segundo o MPE, em março de 2008,o Reitor da Universidade de
Iguaçu expediu Portaria, confirmando a desconstituição de colação de grau
de Yana Fois Coelho, com a consequente invalidação do Diploma de médica. O fato
foi, inclusive, comunicado ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro.
“A denunciada se utilizou o Diploma invalidado, para o exercício ilegal
da medicina, no Hospital Municipal André Maggi, entre os anos de 2015 a 2017,
laborando, inclusive, no dia em que o então Prefeito de Colniza, Esvandir
Antônio Mendes, veio a óbito”, diz a denúncia.