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ANIVERSÁRIO: Araputanga, quem te viu, quem te vê 5i6s4z
O Ato Cívico realizado na Praça Romeu Furlan, na manhã deste 23 de maio/2017, dia do 54º aniversário de fundação de Araputanga, onde pouquíssimas pessoas compareceram, serve, sob medida para expressar o saudosismo da frase: Araputanga, quem te viu, quem te vê!
Por cerca de dez anos, entre 1999 a 2009 a cidade proporcionou a seus habitantes, satisfação e orgulho, porque aqueles que então a governaram conseguiram implantar na percepção do povo, expectativa de dias melhores e, de desenvolvimento.
LEMBRANÇA DO ADO
Será que a esperança do povo de “Gleba Paixão” só está na lembrança do ado? Já ficou no tempo o período em que Araputanga era considerada a cidade princesinha da região, a favorita, a mais bonita; o declínio de tais dias pode estar registrado nos convites de aniversário, quando um roteiro de múltiplas atividades fazia parte da agenda de inaugurações. Aos poucos a lista foi ficando menor, até desaparecer por completa.
INAUGURAMOS O ATO CÍVICO?
Do antigo convite impresso em papel couchê chegamos em 2017, a receber o convite em papel A4, um simples ofício quase a “implorar” a valiosa presença do povo no simbólico Ato Cívico, que foi pífio, sendo a única “inauguração” do dia.
A recusa da participação do cidadão está materializada na silenciosa ausência, cujo registro se faz na foto desta publicação, recado forte de reprovação, para uma gestão de quatro anos, que não chegou aos primeiros cento e cinquenta dias à frente do governo municipal.
O NADA, ENTREGUE AO POVO
Todos sabem e, ninguém nega a verdade, é preciso arrumar a casa, fazer as obras, para oferecer ao povo dias de festa, ocasião em que os mais requintados, aparecem em traje de gala. Quando tal ação ultraará o nível do discurso que justifica o nada, como obra entregue ao povo é a pergunta que não cala.
COBRANÇAS VELADAS
A população espera sim, ser convencida por serviços de qualidade, a favor de uma vida melhor. Até que isso ocorra, de fato não pode haver fogos, nem shows. Apesar dos recursos continuar chegando aos cofres públicos, parece que em 2017 somente explicações capengas poderão ser ouvidas, como justificativas, daqueles que gerem o Município.
É preciso aguardar, para saber se a paciência do povo, em breve, não se manifestará em cobranças veladas e, em possíveis vaias.
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