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ARAPUTANGA - Água parada ao lado da obra dos novos bueiros, na Rua Joaquim Nabuco 1g736a
A reportagem ainda não conseguiu ouvir nenhuma pessoa que chegue às imediações da obra e concorde que o tempo escolhido para construção seja adequado; há aqueles que saem balançando a cabeça demonstrando reprovação, outros que não conseguem evitar comentários e afirmam: “nunca vi fazer bueiros com chuvas”.
por – Sebastião Amorim - Atenção famílias que residem no trecho da rua Joaquim Nabuco em Araputanga, proximidades do Córrego da Garrucha. É importante permanecer alerta para evitar o surgimento do mosquito Aedes Aegypti e, da mesma forma, permanecer atentos contra a proliferação do vetor da dengue.
Populares que comparecem ao local que está interditado e assim deverá permanecer por muitos dias, condenam o início da obra em tempo flagrantemente inadequado para construção dos novos bueiros celulares em período chuvoso. Mais do que aprovar ou não, não se pode negar que as atividades executadas para o serviço, levaram ao acúmulo de água junto ao meio-fio, próximo à última residência, vizinha ao Córrego.
A reportagem ainda não conseguiu ouvir nenhuma pessoa que chegue às imediações da obra e concorde que o tempo escolhido para construção seja adequado; há aqueles que saem balançando a cabeça demonstrando reprovação, outros que não conseguem evitar comentários e afirmam: “nunca vi fazer bueiros com chuvas”.
CONDIÇÕES PARA O AEDES?
Desde o dia 21 de dezembro/2023 até este dia de ano novo, a terra, retirada do leito do Córrego e depositada em plena rua Joaquim Nabuco, impede o escoamento de uma ‘parcela’ da água da chuva, formando pequeno reservatório do líquido natural que todos os dias é aquecido pelo sol, cujas condições parecem ideais para o surgimento e proliferação do vetor da dengue.
DEPOIS DE 150 DIAS DE SOL
O cenário próximo à obra temporariamente paralisada, pede às Autoridades que suspendam o recesso e tome medidas imediatas para escoar o pequeno reservatório de água que se formou junto ao meio-fio do asfalto, evitando o possível surgimento de focos do mosquito e consequentemente de pessoas acometidas por dengue.
A reportagem tem ouvido populares que inadvertidamente chegam e, se iram por aquilo que chamam de falta de uso do bom senso, que impediria iniciar a obra no tempo das chuvas, quando em 2023 houve pelo menos cinco meses de dias seguidos de sol.
ALERTA
Reportagem recente de Fabiana Sampaio informa que, “Segundo o Ministério da Saúde, a tendência de aumento (da dengue), deve se manter ao longo de um verão que vai ser marcado pelos efeitos do El Niño e das mudanças climáticas, ou seja, calor intenso e as chuvas fortes. Outra explicação é o ressurgimento de dois sorotipos da dengue no País, o três e o quatro. Há pelo menos 10 anos o Brasil não registrava epidemias de dengue desses dois sorotipos”.
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