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ARAPUTANGA – Câmara Municipal cria comissão para assuntos relacionados à Covid-19 4f2w42

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FONTE

Talvez a decisão de criar a Comissão seja tardia, porém, antes tarde do que nunca

por - Sebastião Amorim - Depois de diversos Decretos do Executivo, determinando medidas de enfrentamento e contenção ao novo Coronavíus, a a vigorar, a partir do dia 10 de julho/a Portaria nº 17/2020 instituída na Câmara Municipal de Araputanga, criando a Comissão Especial e Transitória, para assuntos relacionados à COVID-19, no âmbito da Câmara Municipal de Araputanga,

ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO

De acordo com a Portaria, a Comissão foi criada nos termos da Resolução nº 03/2020  visando o acompanhamento e fiscalização das medidas implementadas pelo Poder Executivo Municipal para o enfrentamento à pandemia da COVID-19 e seus reflexos.

RECLAME NA COMISSÃO

A Comissão poderá convocar o secretariado do município ou autoridades equivalentes para prestar esclarecimentos; receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas, referente ao coronavírus, e também solicitar todo e qualquer relatório vinculado ao assunto.

Os eventuais trabalhos da Comissão deverão ser concluídos no prazo de até 90 (noventa) dias, prorrogável mediante deliberação do Plenário.

DEPOIS DE LOCKDOWN E MORTES

Além das mortes registradas como Covid-19 ocorridas no território do Município de Araputanga e, registradas nos Boletins da Vigilância, se a Comissão abrir canal de diálogo com a população visando receber denúncias,  talvez Cidadãos e seus familiares, que se viram infectados pelo temido vírus, possam compartilhar seus dramas pessoais, surgidos a partir do contágio com o vírus e, as dores que agora carregam juntamente com o luto.

PARECE QUE A COMISSÃO CHEGA TARDE

Talvez a decisão de criar a Comissão seja tardia, porém, antes tarde do que nunca; A Redação da Folha de Araputanga faz votos que a Comissão ajude a aprimorar o Sistema de Saúde no Município, que identifique as falhas e o porquê estas ocorreram.

É preciso também, ter coragem para colocar mãos à obra, identificar quanto o Município investiu em medicação, em insumos, em proteção para os servidores, em meios para socorrer os doentes; quanto custou tudo isso?

É inaceitável a hipotética ideia que a maioria daquilo que dispomos (medicação, material de segurança, respiradores etc), venha apenas de doações de empresas privadas.

PERGUNTAS QUE NÃO CALAM

O ditado diz que não há almoço de graça; então se há doações, parece razoável que os gestores do município sejam compelidos a fazer uma espécie de prestação pública de contas, no mínimo informando a todos:

O que foi doado?

Que valor financeiro representa a doação?

Para além de receber ivamente doações, quanto em recursos públicos o próprio município de Araputanga já investiu no enfrentamento ao Covid-19?

Qual o número de pessoas que ficaram afastadas do trabalho na empresa que fez doações ao Município?

Qual percentual, o número de infectados a serviço da empresa que fez doações ao Município, representa do total de infectados da Cidade?

As doações não criarão constrangimento, à istração Pública, se a pandemia se agravar e, houver necessidade de aplicar os rigores da fiscalização às empresas doadoras?

TUDO ÀS CLARAS

Desde já, a Redação deste Site esclarece que, não se trata de ser contra a boa fé de empresas doadoras, em momentos difíceis, como o que vivemos; sequer de ser contrário aos gestores municipais, aceitarem doações; trata-se porém, da coisa pública e neste ponto, sim, a Redação se volta para os gestores para dizer: tudo deve ser colocado às claras.

BOM TRABALHO

A população está submetida ao decreto de lockdown (confinamento). É fácil perceber que a Comissão criada por Portaria, na Cãmara, se quiser, parece ter muito trabalho a produzir: a convocação do Secretário deve sim, estar na pauta; por que não?

COISAS, OUTRORA IMPENSÁVEIS

Se desde março/2020 o assunto do dia no Brasil é a pandemia do Covid-19 que se assenhora dos destinos, implementando um novo modo de viver, exigindo uso de máscaras, distanciamentos,  medidas adicionais de higiene, quarentena para idosos, lockdown, entre outras normas, que há sete meses eram impensáveis, soa estranho que ados tantos meses de pandemia, só agora, a Câmara Municipal quebra o silêncio ao instituir essa Comissão.