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ARAPUTANGA: Dois tratores para arrastar caminhões atolados na estrada do Assentamento São Benedito 23115k
Mais de uma dezena de condutores de veículos se viram
abandonados em um atoleiro na estrada que leva aos assentamentos São Benedito e
Chê Guevara, a poucos quilômetros da cidade, no município de Araputanga. VEJA O VÍDEO
Por volta de 17h30min a Redação da Folha de Araputanga tomou conhecimento do atoleiro na estrada municipal e começou a levantar informações com diversas pessoas; em um dos relatos que não conseguimos confirmar com o Chefe do Executivo Municipal, fomos informados que alguém chegou a comunicar o problema dos veículos atolados, ao prefeito Joel Marins, porém, supostamente, receberam a resposta “Está chovendo muito”, o que ninguém nega.
Além de levantar informações com pessoas que tiveram seus veículos atolados, a reportagem tentou contatar, por telefone, o prefeito e, através de aplicativo encaminhamos mensagem para saber que providências o gestor ofereceu aos atolados, porém, nossas tentativas não encontraram resposta, talvez em vista do horário noturno já adiantado.
GESTÃO ENGESSADA?
Apesar das chuvas, uma pessoa contatada pela reportagem contou que dois caminhões de cascalho evitariam ou amenizariam o problema, porém, além dos veículos encravados no barro, parece que a gestão está engessada e talvez o comando realmente tenha dificuldades para encontrar recursos em maquinários para encaminhar providências.
POVO INDIGNADO
Se a estrada vicinal oferecia dificuldades, e quem governa o município não consegue tomar providências que resolvam o problema da trafegabilidade, proprietários de terras e condutores de veículos se uniram; eles conseguiram tratores que arrastaram os caminhões, caminhonetes e pequenos veículos (cerca de 15), e no início da noite, todos conseguiram ar.
INDO à CIDADE DE TRATOR
A reportagem obteve relato de uma pessoa que ajudou a arrastar os veículos, que deixou seu carro e chegou à cidade de trator. Outro proprietário que teve o veículo rebocado disse que sofreu uma avaria no veículo que custará mais de trezentos reais para reparar.
Outra pessoa observou que se dependesse do órgão público (Prefeitura), a estrada estaria sem o durante a noite; apuramos também que muitas pessoas com veículos tentavam voltar para a cidade, porém, ficaram impedidas por até três horas seguidas, devido ao atoleiro.
GESTÃO NO ATOLEIRO
Como a gestão argumenta que está chovendo muito e, supostamente há como agir, os problemas vão se avolumando: ruas e avenidas da cidade estão em péssimo estado, há bairros onde a população afirma que já está difícil chegar até em moto.
Na região das Botas, se não bastassem os atoleiros, uma ponte caiu, há poucos dias, com um caminhão-caçamba da conduzido por um servidor da Prefeitura; agora a trafegabilidade está prejudicada em direção aos assentamentos São Benedito e Che Guevara. Na MT-175, em território araputanguense, uma mina d’ água vem atolando veículos, próximo à Fazenda Adorama.
O município tem duas motoniveladoras (patrol). O vereador Ilídio da Silva Neto, em entrevista exclusiva à Folha, denunciou que uma patrol, aguarda reparo há um mês em uma oficina de Mirassol D’ Oeste
A Avenida 23 de Maio, que corta o Bairro São José até chegar à indústria de laticínio tem dezenas de buracos esperando ação dos desculposos gestores; enquanto eles aguardam “sonolentamente” a chuva parar, populares resolveram agir à Rua Orídia Pimenta e, por conta própria, em “mutirão” começaram a tapar buracos, para ter condições de trafegar.
A gestão recebeu somente em transferências, no mês de março R$2.104.591,21. O dinheiro vem, e o povo paga impostos e taxas, faça chuva ou sol. Está na hora da istração que se reinventar e reconquistar a credibilidade obtida nas urnas.