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ARAPUTANGA – Estudantes de Escola Estadual querem condicionadores de ar funcionando em sala de aula 39715
Os aparelhos existem e estão à guardados na própria Escola, porém, a falta de transformador de alta tensão e instalações elétricas supostamente subdimensionadas, impedem o funcionamento dos equipamentos.
Por – Sebastião Amorim - Em período de estiagem prolongada, que chega a cento e vinte dias, com calor alcançando até quarenta graus (hoje 24/09 termômetros registraram 37 graus em Araputanga), estudantes da Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima enfrentem o calor escaldante para participar das aulas, por falta de climatização em funcionamento nas salas.
O número de estudante na Escola Nossa Senhora de Fátima é de 775 (setecentos e setenta e cinco) alunos, distribuídos em três turnos. Hoje (24), por volta de 10h00min, a reportagem compareceu à Escola para ouvir a Direção sobre a questão, porém, fomos informados que o Diretor não se fazia presente naquele momento. Apuramos no entanto que as dependências escolares bem como centenas de residências estavam desabastecidas d’água.
Embora haja condicionadores de ar novos (fala-se que os aparelhos estão guardados nas caixas), o transformador de energia elétrica que atendia à Escola, está queimado. Atualmente a modalidade de fornecimento de energia, por padrão, não a a demanda para instalação e funcionamento de condicionadores de ar.
SERVIDORES NÃO SE MANIFESTAM
Na Escola, os servidores não tratam da questão; a reportagem obteve informações detalhadas com uma estudante de quinze anos, que há três anos estuda no Estabelecimento de Ensino, cursando atualmente o Primeiro Ano do Ensino Médio, no turno matutino da Escola. De acordo com a interlocutora, as salas de aula são compostas por mais de trinta alunos, algumas chegando próxima a 40 estudantes.
Em pedido de providências, um grupo de alunos aparece em vídeo postado em Rede Social, explicando o problema que os estudantes da Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima estão a enfrentar.
No vídeo, além da falta de climatização, vem a público a falta d’água na Instituição. Sem água e sem climatização fica impossível o funcionamento regular da Escola, como ambiente acolhedor. A reportagem apurou, ainda no período matutino, que não havia água na cozinha, para lavar louças e, sequer para atender banheiros.
O relato das dificuldades está registrado em vídeo por duas alunas representantes da Comunidade estudantil. Na fala, as jovens adolescentes, vão revelando o corolário de empecilhos que impedem à Escola oferecer ambiente acolhedor, entre as reclamações fica registrado que há poucos dias ocorreu princípio de fogo (incêndio) em um condicionador de ar, que deixou o interior das dependências da Instituição, com forte cheiro de fumaça, obrigando à dispensa dos alunos, segundo afirmação de uma das estudantes, no vídeo.
ESTUDANTES INDEPENDENTES
No ato em que se manifestavam, pedindo providências, para solucionar questões estruturais, não havia nenhum maior orientando ou acompanhando o grupo. Ao final do vídeo com tempo total de três minutos e onze segundos, os estudantes que seguravam cartazes com manifesto, se pronunciaram em alta voz “queremos solução”, expressão destinado às autoridades do setor.
Em telefonema a uma das interlocutoras, ficou apurado que o grupo de estudantes deve buscar apoio junto ao Ministério Público Estadual, com sede em Araputanga e, a poucos metros da Escola.