CLIMA – Araputanguenses vivem estiagem sem precedentes, desde junho/2023 2g1f2b

Depois do dia 11 de junho, o ano 2023 foi encerrado apenas com a  grande chuva do dia 21 de dezembro/2023. Janeiro só houve uma chuva no dia 22, fevereiro por enquanto, nos dias 10 e hoje dia 15.

por – Sebastião Amorim – A população da cidade de Araputanga, tem enfrentado  severa crise hídrica, que se instalou sobre a outrora Ituinópolis, a partir do segundo semestre do ano ado.

Na Cidade, a longa estiagem chegou a ser motivo  para justificar seguidos dias  de falta d’água, para abastecer reservatórios dos moradores, afetando diversas atividades cotidianas. 3y93w

LEIA E RELEMBRE: ARAPUTANGA – Água do Lago Azul recua, areia fica visível... (folhadearaputanga.com.br) 86m2b

MAIS SECO QUE EM 2019

O ano de 2023 foi marcado por uma sequência preocupante de dias sem chuva na região. Em Araputanga, a última precipitação do primeiro semestre ocorreu em 11 de junho, e os araputanguenses tiveram que aguardar até o dia 21 de dezembro para testemunhar novamente a chegada tão esperada das gotas d'água, totalizando exatos 193 dias de estiagem e, superando, com folga, o período de seca do ano 2019.

Não se confirmaram as expectativas de uma virada no clima após a chuva de dezembro/2023 tornando tal hipótese rapidamente frustrada. A estação de clima chuvoso não se estabeleceu conforme o esperado, e os meses seguintes continuaram desprovidos de precipitação significativa. Somente em 22 de janeiro e 10 de fevereiro ocorreram chuvas que oscilaram de leves a moderadas, não sendo o suficiente para reverter a situação, considerada alarmante, para os padrões de chuvas da região.

Nesta sexta-feira (15/02/2024), a população de Araputanga foi surpreendida com uma nova precipitação, ainda que moderada, no final da tarde.

JAMAIS VISTO

Em busca de relatos para comparar a gravidade da situação, nossa equipe conversou com moradores mais antigos da região. Um senhor de 77 anos, residente em Araputanga desde a década de 1960, compartilhou suas experiências vividas ao longo das décadas. Segundo ele, em 1970, o Córrego das Pitas secou, deixando apenas alguns poços d'água como fonte de suprimento. No entanto, mesmo diante dessa memória, o senhor ressaltou que jamais testemunhou um período tão crítico de escassez de chuvas nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, como o que a região enfrenta atualmente.

Quando as chuvas caírem como são esperadas, se a estação chuvosa não se prolongar, de forma acentuada, para além do dia de São José, é fácil prever que a decretação de racionamento d’água possa chegar mais cedo que em 2023. É implorar pela piedade divina, em busca de chuvas intensas para que o cenário de Decreto, não se materialize.

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