Artigo 6y101c
EM 2017 - Saldo de apenas quinhentas vagas de trabalho criadas em doze municípios da região 85m60
Por - Sebastião Amorim
No mês de Abril/2017 o número de desempregados no país ultraou a casa de catorze milhões. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados-CAGED disponibilizou números que permitem conhecer como cada município encerrou 2017, tendo fechado ou aberto novos postos de trabalho.
Através do Infográfico de “O Globo”, a Folha de Araputanga promoveu levantamento para conhecer a condição dos municípios de Cáceres, Pontes e Lacerda, Mirassol D’ Oeste, São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Porto Esperidião, Jauru, Figueirópolis D’ Oeste, Indiavaí, Glória D’ Oeste, Reserva do Cabaçal e, Lambari D’ Oeste, na criação ou no fechamento de vagas.
CRESCIMENTO PÍFIO
O levantamento mostra que exceto três municípios, Mirassol D’ Oeste, onde surgiram 761 novas vagas de trabalho (esse crescimento vertiginoso pode ser atribuído à reabertura da indústria do ramo de carnes) e, os municípios de Pontes e Lacerda e Araputanga cujos percentuais de crescimento no número de vagas tem alguma relevância, todos os demais apresentaram crescimento pífio, insignificante, do ponto de vista que possa sugerir o desenvolvimento econômico para tais cidades.
ANDANDO PARA TRÁS
A estagnação é quase visível; mesmo o senso comum percebe que a maioria das cidades descritas no levantamento, pouco ou nada cresceram, na oferta de vagas em 2017.
A confirmação vem com a divulgação dos números disponibilizados no CAGED, que confirma aquilo que os residentes na região já sabiam. Segundo o levantamento, quinhentos e quarenta e um postos de trabalho foram fechados, em 2017 na cidade de Cáceres.
Outras duas cidades que encolheram suas vagas para trabalhadores foram: Lambari D’ Oeste, que fechou 63 vagas e, Figueirópolis D’ Oeste, onde oito postos de trabalho com carteira assinada, foram fechados, segundo dados oficiais.
FEBEAPÁ
Os
dados de um ano inteiro, revelando a criação de apenas 512 vagas de trabalho em
doze municípios da região tem, na prática a ressignificação do Febeapá
(festival de besteiras que assola o país), para os nossos tempos.
A causa das desgraças econômico-financeiras que se abatem sobre a maioria absoluta dos brasileiros, não seria a adoção e manutenção da política de juros altos, combinada com a falta de incentivos que fomentem ao empreendedorismo, carga tributária com aumento progressivo, ausência de rodovias minimamente decentes para escoar a produção, entre outros entraves?
Seja qual for a causa, pode-se afirmar que tal intento está dando certo; na prática a estagnação econômica estrangula empreendedores e empreendimentos já estabelecidos, desestimula ou casa barreira que impede o surgimento de novas atividades econômicas, capazes de absorver mão de obra; conclusão: União, Estados, Municípios, empreendedores e indivíduos, todos perdem.