f1nn

Operação Colusão investiga fraudes em processos licitatórios realizados pela Secretaria... 3v515b
carregando
logo

Artigo 6y101c

Operação Colusão investiga fraudes em processos licitatórios realizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá/MT 1f6f4w

access_time chat_bubble_outlinePolícia
FONTE

REPRODUÇÃO - POLÍCIA FEDERAL 3u16j

Os processos investigados referem-se à aquisição de materiais de consumo hospitalar e equipamentos de proteção individual 6f1z1c

Cuiabá/MT – A Polícia Federal, em parceria com a Controladoria-Geral da União – CGU, deflagrou nesta quinta-feira (30/9) a Operação Colusão*, visando desarticular esquema voltado à prática de crimes contra a istração pública, por meio de fraudes em processos licitatórios realizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá/MT. 

Os processos investigados referem-se à aquisição de materiais de consumo hospitalar e equipamentos de proteção individual (EPIs) para suprir as necessidades da rede municipal de saúde na prevenção e combate ao contágio pelo Coronavírus (COVID-19).

Aproximadamente 50 policiais federais, com a participação de 4 auditores da CGU, cumprem 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juiz da 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Mato Grosso, nas cidades de Cuiabá/MT e Nova Canaã do Norte/MT. A Justiça também determinou o bloqueio de valores nas contas dos investigados, sequestro de bens, além da proibição de que pessoas e empresas participem de licitações e contratem com o poder público. O valor total dos contratos investigados perfaz o montante de mais de R$1.9 milhões.  

A investigação possui como objeto seis processos de compra, todos adjudicados à mesma empresa, os quais foram analisados pelos órgãos de controle – CGU e DENASUS, além da apreciação realizada pela equipe policial. Foram constatadas diversas irregularidades, como inobservância das formalidades pertinentes à dispensa de licitação, direcionamento do procedimento à contratação de empresa específica, elevação arbitrária de preços. Além de indevido fracionamento das compras a fim de possibilitar que os produtos fossem adquiridos mediante dispensa de licitação e a não entrega de medicamentos adquiridos e pagos pelo poder público.

Foi constatado, ainda, que uma empresa fantasma emitiu orçamento em um dos processos de compra, supostamente para dar aparência de legalidade ao procedimento, e recebeu vultosa quantia diretamente da principal empresa investigada (mais de R$1 milhão). Igualmente, verificou-se que a empresa realizou pagamentos mensais a um servidor público da área da saúde do Município de Cuiabá/MT, sem nenhum motivo idôneo conhecido. 

Também foi possível constatar expressiva movimentação financeira entre o ex-Secretário de Saúde de Cuiabá/MT e a única funcionária de uma empresa de que ele anteriormente era sócio. Os dados financeiros demonstram que, embora a funcionária aparente não possuir condições econômicas para transacionar vultosas quantias, eram comuns depósitos em espécie em sua conta bancária.  Após o recebimento, era rotineiro o pagamento de títulos em nome de terceiros vinculados ao ex-Secretário. 

Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso

Fonte - Polícia Federal