Artigo 6y101c
Operação Fênix cumpre 200 mandados de prisão em Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso pela prática de mais de 15 crimes 4d1d50
O
Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia e com o apoio das
unidades do Gaeco de Patos de Minas, Pouso Alegre e Uberaba, deflagrou nesta
terça-feira, 19 de dezembro, a operação Fênix, que abrangeu 12 cidades dos
estados de Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso.
Foram cumpridos 200 mandados de prisão preventiva expedidos contra 136 pessoas
(contra alguns investigados há registro de mais de um mandado), 121 mandados de
busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva, nas cidades de
Uberlândia, Uberaba, Araguari, Patos de Minas, Patrocínio, Monte Alegre de
Minas, os, Pouso Alegre, Araxá e Belo Horizonte, todas no estado de Minas
Gerais, além de Cascavel (PR) e Cuiabá (MT).
Entre as 136 pessoas investigadas que tiveram prisões preventivas decretadas
estão 10 delegados de Polícia Civil, sendo três chefes de departamento e uma
delegada regional, dois escrivães, 45 investigadores e sete advogados.
As Delegacias Regionais de Polícia Civil de Uberlândia (MG) e Araguari (MG)
foram objeto de buscas, que contaram com o apoio da Receita Estadual de Minas
Gerais.
No total, foram oferecidas 29 denúncias, duas cautelares de requerimento de
decretação de prisões preventivas e três cautelares de requerimentos diversos
(busca e apreensão e conduções coercitivas).
Participaram da operação sete promotores de Justiça, três auditores da Receita
Estadual, 500 policiais militares e 150 policiais rodoviários federais, tendo
sido utilizadas duas aeronaves e 150 viaturas.
Fênix é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em
autocombustão e, ado algum tempo, renascia das próprias cinzas.
Três operações em uma
A operação Fênix compreende três operações distintas: Alibabá, Ouroboros e
Efésios.
A operação Alibabá é decorrente da operação Zeus, deflagrada pela Polícia Civil
de Minas Gerais em setembro de 2015. As investigações levaram à proposição de
duas denúncias, nas quais são imputadas as práticas dos seguintes crimes:
associação para o tráfico de drogas, tráfico ilícito de entorpecentes,
associação criminosa, obstrução de justiça, receptação, adulteração de sinal
identificador de veículo automotor, fraude processual, corrupção iva,
corrupção ativa.
A operação Ouroboros, por sua vez, corresponde à segunda fase da operação 100
Anos de Perdão. Ela resultou no oferecimento de sete denúncias em que são
imputadas as seguintes infrações penais: roubo agravado (emprego de arma,
concurso de pessoas e restrição da liberdade das vítimas), organização
criminosa, associação para o tráfico de drogas, tráfico ilícito de
entorpecentes, falsidade ideológica e porte e comércio ilegais de armas de
fogo.
Já a operação Efésios decorre de acordos de colaboração premiada firmados pelo
Gaeco de Uberlândia. Ela contempla 19 denúncias em que são imputados os
seguintes delitos: organização criminosa, associação criminosa, corrupção ativa,
corrupção iva, tráfico ilícito de entorpecentes, porte e posse ilegal de
arma de fogo, falsidade ideológica, estelionato, receptação qualificada, falso
testemunho e prevaricação.
Fonte: Gaeco Uberlândia