Artigo 6y101c
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA: MPE oferece quarta denúncia relacionada à Operação Sodoma 6x6k6c
O
Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 14ª Promotoria
Criminal da Comarca de Cuiabá, ofereceu nesta segunda-feira (13) mais
uma denúncia relacionada à Operação Sodoma. Até o momento, já foram
quatro fases. Desta vez, foram denunciadas 17 pessoas, sendo que duas
delas não constaram nas outras ações penais: Francisco Anis Faiad, que
na época dos fatos exercia o cargo de secretário de istração; e
Valdísio Juliano Viriato, que ocupou o cargo de secretário adjunto de
Transporte e Pavimentação Urbana.
Além
dos dois, também foram denunciados Silval da Cunha Barbosa, Pedro Jamil
Nadaf, Marcel Souza de Cursi, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho,
Sílvio Cezar Corrêa Araújo, José de Jesus Nunes Cordeiro, César Roberto
Zílio, Pedro Elias Domingos de Mello, Rodrigo da Cunha Barbosa, Arnaldo
Alves de Souza Neto, Karla Cecília de Oliveira Cintra, Juliano Cezar
Volpato, Edézio Corrêa, Alaor Alvelos Zeferino de Paula e Diego Pereira
Marconi.
O
Ministério Público destaca que nesta fase da operação foi apurado que a
organização criminosa solicitou e recebeu vantagem indevida de R$ 3,05
milhões entre outubro de 2011 a dezembro de 2014, da empresa Marmeleiro
Auto Posto Ltda. Em contrapartida, foram fraudados três pregões
presenciais que viabilizaram a permanência da referida empresa na
condição de fornecedora de combustível para o abastecimento de toda a
frota do Poder Executivo Estadual.
Foram
constatados, ainda, desvios de dinheiro público junto a Secretaria de
Estado de Transporte e Pavimentação Urbana no valor aproximado de R$ 5,1
milhões, no período de fevereiro de 2013 a outubro de 2014, mediante a
prática fraudulenta de inserções fictícias de consumo de combustível por
meio do sistema eletrônico de gestão de abastecimento que era gerido
pela empresa Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda.
“Na
medida em que as investigações avançam, reafirma-se a existência e
efetiva ação de organização criminosa que se estabeleceu no seio do
Poder Executivo do Estado de Mato Grosso com o propósito de capitalizar
vantagem indevida, exigindo, solicitando, recebendo recursos da classe
empresarial mato-grossense, fraudando licitações e desviando /
apropriando recursos públicos, promovendo verdadeira sangria na Receita
Pública do Estado”, ressaltou a promotora de Justiça Ana Cristina
Bardusco Silva, em um trecho da denúncia.
Confira a íntegra da denúncia