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PETIÇÃO PÚBLICA - Estudantes da Estácio Fapan de Cáceres denunciam o não cumprimento de contrato e descaso de universidade 473h5v
por – Sebastião Amorim – Petição pública postada na internet pede apoio Contra arbitrariedades da Estácio/FAPAN de Cáceres-MT e, respeito com os alunos. Clique AQUI e e o LINK DA PETIÇÃO.
O assunto foi objeto de matéria postada Terça-feira, 16 de agosto de 2022 no site Cáceres Notícias. A publicação é assinada pelo jornalista Joner Campos. Veja a matéria do Cáceres Notícias, Clicando AQUI.
Considerando que o assunto é relevante, a Folha de Araputanga reproduz na íntegra o texto da reportagem, onde consta reclamação de estudantes, bem como o que diz os representantes da Instituição de Ensino.
Confira a Seguir, o texto completo da publicação do site Cáceres Notícias:
ALUNOS DA ESTÁCIO FAPAN DE CÁCERES DENUNCIAM O NÃO CUMPRIMENTO DE CONTRATO E DESCASO DE UNIVERSIDADE
Os alunos da Estácio Faculdade do Pantanal (FAPAN) de Cáceres, denunciaram por meio de uma petição pública, o descaso que estão sofrendo por parte da istração da unidade de ensino.
De acordo com a petição pública postada na internet, o intuito dos discentes é reivindicar seus direitos, uma vez que a Fapan tem feito imposições arbitrárias, ao reduzirem cargas horárias de matérias consideradas importantes, além de aplicarem o ensino na modalidade on-line, com salas lotadas em média 170 alunos de diversas cidades e estados, sem o consentimento, ou aviso prévio.
Ainda conforme o documento, há denúncias de alunos que não conseguiram se formar, com dificuldade para conseguir as transferências de disciplinas já cursadas, descaso com a falta de espaço para alunos matriculados que não conseguem assistir as aulas, entre outros.
“Estamos enfrentando um descaso sem igual, de uma instituição privada que está visando apenas lucros, sem se importar com a qualidade de ensino ofertado, não prezando pela função social perante a comunidade”, diz trecho do comunicado.
Um dos alunos que assinou a petição, identificado como Agberto Ralfo Guimarães,e cursa o 6º semestre de Direito, afirmou que tem se sentido prejudicado no ensino e que a faculdade não tem honrado com contrato assinado, onde diz que as aulas deveriam ser 100% presenciais.
“Cobramos uma resposta na istração, mas dizem que a decisão veio ‘de cima’ e não podem fazer mais nada. Eles ficaram dois meses de recesso, parados e quando voltam decidem que vai ser tudo online? Não tiveram tempo de se organizar? Nós estamos tendo matérias que deveriam ser optativas, mas agora são contabilizadas como obrigatórias, e as que deveria ser presencial estão sendo online, com carga horária reduzida”, informou ele.
O estudante ainda ressalta que sente lesado, e que não tem aprendido desde que implementarem essa modalidade de ensino. “O que eu estou tendo aqui não é um curso de Bacharel em Direito, mas sim, um curso de ‘Noções Básicas de Direito’, porque é basicamente impossível aprender. Se a gente continuar deixando a Instituição fazer isso, como vamos fazer lá na frente pra ar na OAB? Porque não estamos tendo conteúdo, apenas o pincelamento disso. A gente tem sofrido com salas lotadas, não conseguimos tirar dúvidas virtualmente e como são muitos alunos não há como o professor dar a devida atenção. Estou pagando por um curso digital que no contrato me foi vendido como presencial”, denunciou.
A estudante do 3º semestre de Odontologia da Instituição, Juliana de Almeida, classificou a situação como uma total falta de respeitos. Segundo ela, o não retorno, ou informação por parte da Fapan tem sido preocupante.
“Simplesmente não tem professor, era para as aulas terem começado dia 8 de agosto e não começou, enviaram uma grade com matérias que já tivemos no primeiro semestre. As matérias que escolhemos no Portal eles não possuem disponível. Eu acho isso uma falta de respeito com os alunos. Não existe isso, tem faculdade com alunos do 1º semestre que já teve aula de Anatomia e a gente até agora nada. Eles não dão uma resposta, mas a mensalidade antes de vencer já estão em cima cobrando. Não é um curso barato, é algo caro, nós já ficamos dois meses de férias pagando algo que não estamos estudando, é um absurdo”, reclamou ela.
OUTRO LADO
A Instituição informa que mantém um trabalho constante em busca de novas oportunidades que ofereçam as melhores condições e experiências acadêmicas para seus alunos, colaboradores e corpo docente. Cumpre esclarecer que a Direção do campus não foi ada pelos alunos e que permanece à disposição dos estudantes para o esclarecimento de quaisquer dúvidas. A instituição preza por uma comunicação transparente e mantém um canal de comunicação ativo com os alunos, garantindo que eles fiquem cientes sobre as atividades acadêmicas, bem como reitera o seu compromisso com a educação e qualidade de ensino.