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OPINIÃO 01 – Eleitor deve cobrar plano para abastecimento regular de água, em Araputanga 1azm
Por – Sebastião Amorim- A população de uma cidade, mesmo de porte pequeno, de povo pacato e, localização distante dos grandes centros urbanos, não deveria permanecer por cerca de uma década, sob ameaça do desabastecimento d’água, particularmente no período sem chuvas. Não, não deveria.
Os políticos que pediram voto de confiança do eleitor e foram eleitos, prometendo lutar por uma cidade melhor, precisam demonstrar que dão importância à sucessão dos fatos, isto é, devem ouvir o lamento e o murmúrio das pessoas, fazer projetos viáveis como meios que superem o modelo de abastecimento, da rede pública de água e, que tal modelo, seja majestosamente superior ao que atualmente temos.
Desde o ano 2011 e até antes, o “fantasma” da falta d’água paira sobre algumas localidades da Cidade de Araputanga; tal condição tornou-se aguda e severa, especialmente nos anos 2014, 2015, 2016 e ‘reapareceu novamente’ em setembro de 2019.
Acredita-se que possa existir, porém, não se conhece de forma pública, que a política já tenha apresentado proposta que esteja dimensionada para superar a demanda do abastecimento d’água. Quando a demanda alcança a maior parte dos consumidores, muitas justificativas são oferecidas para explicar o indigesto retorno da falta d’água; mas ainda não ouvimos e sequer vimos, ações verdadeiras que possam enfrentar o problema e vencê-lo, em seu conjunto. Pálidas iniciativas ocorrem mitigando o problema que, quase sempre é relegado para ser apresentado ao próximo gestor.
Há cerca de duas décadas, também ocorria o lamento das famílias araputanguenses, contra a falta d’água. O tema cessou e até foi esquecido por seis, sete, talvez oito anos, desde a instalação e funcionamento da Estação de Tratamento de Água, localizada próximo à Escola Costa Marques.
POPULAÇÃO AUMENTOU
Se no ano 2000 o Censo apontou 13.675 habitantes para Araputanga, a estimativa populacional para 2019 é de 16.822 habitantes crescimento de 23,01%. A estimativa indica que mesmo devagar, a população continua a crescer, enquanto isso, a captação e a ETA parecem estar sob o mesmo dimensionamento e mesmo que tenha aumentando a produção de água potável e, pelo que se sabe, o sistema pode estar no limite de sua capacidade.
Se é verdade tal fato e, se não houver planos para responder à demanda para os próximos anos, salve-se quem puder, pois, ou o número de habitantes para de aumentar ou poderá haver colapso no abastecimento d’água.
LEIA NA PRÓXIMA PUBLICAÇÃO
OPINIÃO 02 – Eleitor deve cobrar plano para abastecimento regular de água, em Araputanga
LEIA E RELEMBRE:
Água poderá ser objeto de concessão em Araputanga